quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pedestal Colorado

Napoleão Bonaparte já havia conquistado vários territórios, mas acabou sendo derrotado pelo frio e pela neve, quando quis a todo o custo conquistar a Russia. Em virtude de sua inerente soberba, Hitler não obteve êxito, em sua idéia monstruosa de dominar o planeta. Soberba, arrogância, menosprezo aos adversários.
Os exemplos são muitos e incontáveis, nos caminhos que conduzem a existencia da humanidade.
Caros amigos, ficou uma lição latente nesta noite trágica e cinzenta de quarta-feira: o respeito que nós brasileiros devemos ter com nossos adversários, sobretudo em uma Copa Libertadores da América.
Sim, amigos, não venho aqui querendo mascarar os defeitos da equipe comandada por Paulo Roberto Falcão, não é nada disso. Alem de visíveis problemas, principalmente no setor defensivo, o que indubitavelmente, prejudicou o desempenho de nosso escrete na partida, foi a tão chamada arrogância, ou soberba; um dos sete pecados capitais.
Eis a verdade, amigos: desde o empate conseguido no confronto de Montevidéu, parece que se instalou na Avenida Padre Cacique, um perigoso e ardiloso clima de vitória antecipada.E não me venham dizer que não! Parece que não aprendemos! E o episodio Mazembe, serviu para que? Os exemplos de tragédias no futebol e principalmente em Copas Libertadores, são vários, não vou cansar o leitor em enumera-los.
Na partida de quarta-feira, por exemplo. Estávamos jogando contra uma equipe de tradição. Sim, já havia relatado em outra coluna o meu temor e meu receio em confrontos contra equipes uruguaias. E em singelos minutos de um apagão incompreensivel do escrete rubro, levamos dois tentos, que ocasionaram a nossa eliminação da Taça Libertadores da América de 2011.
Amigos, é passada a hora de descermos do pedestal. Sim, durante toda a década passada a arrogância , a soberba e a prepotência, jamais vestiram cores em branco e rubro. Conseguimos nossas grandes conquistas, despidos destas características, que com certeza habitavam um outro endereço em Porto Alegre.
Então é chegada a hora amigos, de resgatarmos aqueles valores, que nos levaram, em um passado recente, ao topo do Mundo: a essência do povo colorado, aquela que historicamente sempre levantou uma linda e vistosa bandeira de humildade, respeito e tradição.

Por isso, desçamos colorados!! Urgentemente, desçamos deste pobre e nefasto pedestal!

Ademais, minha caneta vermelha disse e assina ao povo rubro.

Por Márcio Mór Giongo, em 5 de maio de 2011.





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