quarta-feira, 20 de julho de 2011

Montevidéu Alegre

Observe, sinta, respire...inspire...onze vestimentas rubras atrás de um sonho, veja a desenvoltura...consegue perceber? Uma equipe mais alegre...muito mais feliz com a vida.
Caros amigos, não foi uma atuação de encher os olhos, não...não foi mesmo. Mas note torcedor colorado, há algo de diferente no ar em que estamos respirando. Não amigos, no time de Paulo Roberto Falcão, não há lugar para casmurrices...Não, na nova equipe rubra não consigo enxergar vestígios de resmungos ou de caras e bocas cerradas. Não amigos, o escrete rubro passeia pelo verde do gramado, com dentes amostra. Sim, observem nossos jogadores conversando um com o outro. Sim, notem nosso técnico dando orientações e dialogando com seus comandados dentro das quatro linhas. Sim, vejam os jogadores cercando a arbitragem, observem o capitão conversando com seus pares, ou o arqueiro rubro dando ordens a sua defesa. Se não conseguiram ver tudo isso até agora, caros amigos, observem então o menino artilheiro soltando pipa, feliz da vida, dentro do Estádio Centenário, em pleno Uruguai.
Eis a verdade, amigos: desde a catástrofe de Abu Dhabi, nossos jogadores passaram os primeiros meses do ano, em um mau humor, de dar inveja a qualquer ranzinza de carteirinha. Sim, parece que as ações de conversar, sorrir, brincar e até mesmo xingar, amigos, por que não xingar, estavam definitivamente proibidos lá pelos lados da Avenida Padre Cacique. Estávamos a toda evidencia, vivenciando momentos de ostracismo e de pasmaceira geral.
Caros amigos, o confronto que vimos ontem em Montevidéu foi complicado e o empate foi justo. Consigo sim acreditar que possamos vencer em Porto Alegre, com a torcida colorada tomando toda a capacidade do Gigante.
Um estádio feliz, uma torcida alegre e sim, uma equipe vibrante e sabedora de seu potencial de atual Campeão da América.

É o que esperamos, torcemos e alegremente suspiramos para este fim, um final mais do que feliz para todos nós.

Ademais, minha caneta vermelha disse e assina ao povo rubro. 
 Por Márcio Mór Giongo, em 29 de abril de 2011.






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