domingo, 1 de julho de 2012

De Todos os Santos

Talvez Caetano Veloso, tenha encontrado algum ponto positivo no deficiente primeiro tempo rubro. Ou, não? Talvez  Maria Bethania tenha se agradado das tentativas infrutíferas de Oscar e Cia. Ou, não? Talvez Pepeu Gomes, Baby Consuelo , os novos , antigos ou eternos baianos, puderam curtir  numa boa, alguma jogada colorada. Ou, não?
 Mas amigos, eis a verdade: sofrível primeiro tempo foi o que vislumbramos nesta tarde, em Salvador, na Bahia. E para piorar ainda mais este quadro, se é que ainda poderia ficar pior, sentado na casamata adversária, nosso eterno ídolo Paulo Roberto Falcão. Não tem como não lembrar, daquele jogador de passadas largas, com  olhos em riste, desfilando com a camisa rubra em um numero 5 cintilante, em suas costas, comandando a equipe colorada, Campeã Brasileira Invicta de 1979.
Mas, isto foi na década de 70. Voltemos então a nossa dura e lastimável realidade! Pois e não é que a equipe treinada por Paulo Roberto Falcão, acabou o primeiro tempo assinalando um tento bem no apito final do juiz. O que convenhamos, foi um castigo para o escrete rubro, ja que se não merecia vencer, de forma alguma também não fazia jus à um placar adverso.
Pois no segundo tempo Dorival, o Junior não o Caymmi, bem que tentou aglutinar suas peças dentro do campo de batalha. E o que se viu, foi a equipe colorada um pouco melhor, criando algumas situações que acarretaram no tento de empate, assinalado pelo guerreiro Indio, depois da pelota ficar alguns segundos incólume a sua frente, antes de ir para o barbante.
Amigos colorados: tá difícil. A vida está excessivamente competitiva para nós. Nossa equipe, mesmo contendo ótimos valores, não consegue desenvolver um bom futebol. Os resultados até que estão aparecendo! O pacto por quatro pontos, nas duas partidas no Nordeste, foi religiosamente cumprido. Mas, o futebol rubro parece estar deitado e esparramado em uma rede baiana, desde o inicio do ano! Aguardemos, então, as próximas partidas! É só o que nos resta! E oremos... oremos também ao Senhor do Bonfim! Ou, não?

Ademais, minha caneta vermelha disse e assina ao povo rubro.

Por Márcio Mór Giongo

Foto Terra Esportes