Caros amigos, gostaria de agradecer as especiais presenças, em minha tarde de autógrafos, no último dia 16, na Feira do Livro de Porto Alegre - RS. Foi uma tarde inesquecível para mim! Muito obrigado pelo carinho de todos!
Lembrando que para quem desejar, ainda, adquirir o livro "O Planeta Vermelho", ele está a venda em Porto Alegre, nos seguintes locais:
Palavraria - Livros & Cafés, rua Vasco da Gama, 165;
Livraria Raízes, Avenida Cristóvão Colombo, 2199, loja 4;
Estética só para Homens, rua Félix da Cunha, 665.
E, ainda, quem quiser comprar diretamente comigo, com a devida dedicatória, pelo email: mmgiongo@bol.com.br.
Muito obrigado a todos, um abraço fraternal e saudações coloradas!
Na foto, com o Escritor Adilar Signori, que me presenteou com os comentários da aba do livro. Obrigado, Adilar!
Por fim, uma singela homenagem ao músico e escritor Jerônimo Jardim, que me presenteou com o belíssimo prefácio do livro, e que por motivos de saúde, não pode comparecer a sessão de autógrafos do "O Planeta Vermelho".
Esta música é do Jerônimo, assim como tantas outras lindas músicas, já conhecidas por todos.
Melhoras, Jerônimo! E muito obrigado, mais uma vez!
Iniciou ontem, mais uma Feira do Livro de Porto Alegre, para todos nós. E na praça dos autógrafos, na sombra dos jacarandás, diversos escritores e poetas assinarão suas obras. Pretendo também estar presente em alguns eventos e passear pela sabedoria das bancas dos livreiros.
A noite da última quinta-feira, foi novamente especial para mim. Na entrega dos prêmios da FECI - Inter de 2013, muitas emoções e alegrias durante o evento. Gostaria de agradecer a FECI e seus diretores por organizar este concurso, que já está na sua 6 edição e a todos os participantes e vencedores que abrilhantaram a noite de premiação.
Abaixo link, do site do Inter, com todos vencedores e galeria de fotos do evento:
Caros amigos, compartilho a alegria de ver o meu livro na Feira de Cachoeira do Sul - RS, e todo o carinho de meus conterrâneos. Obrigado a todos!
Noticia do Jornal do Povo de Cachoeira do Sul - RS, 10 de Outubro de 2013. " Os mais vendidos
O número de livros vendidos na 29ª Edição da Feira do Livro de Cachoeira do Sul aumentou 114% em relação à 28ª edição, ocorrida em 2012. No ano passado foram vendidos 2.744 livros. Neste ano, o público comprou 5.877 exemplares. Quatro autores cachoeirenses estão na lista dos cinco livros mais vendidos, que foi liderada por Márcio Mór Giongo. Os números foram tabulados pela secretária executiva da feira, Denise Brum, com base no questionário de vendas diário respondido pelos livreiros das 12 bancas. ADULTO 1º - “O Planeta Vermelho”, Márcio Mór Giongo (cachoeirense) 2º - “Azedume”, Tiago Vargas (cachoeirense) 3º - “ao menor sopro:”, Célia Maria Maciel (cachoeirense) 4º - “O evangelho segundo o espiritismo”, Allan Kardec 5º - “Aline”, Adão Iturrusgarai (cachoeirense)
INFANTIL1º - “Monster Hight”, Lisi Harrison2º - “Grande livro de histórias e atividades”, Gospel Light3º - “Livro de jogos Chiquititas”4º - Maletas educativas5º - “Diário de um banana”, Jeff Kinney".
Obs: Não tenho como hábito, postar fotos minhas nesta página, mas não resisti a essa foto minha com meu priminho Matheus, que desde que nasceu em 2006, é considerado por todos nós, um legítimo vencedor!
A FECI, Fundação de Educação e Cultura do Sport Club Internacional http://www.feci.org.br/, além de vários projetos importantes para a sociedade, como o projeto Interagir e o Cidade Escola, organiza uma vez por ano, concurso literário de poesias, contos, crônicas e histórias do Inter.
Mais uma vez, com muito alegria, um texto escrito por mim, será premiado com medalha de 2 lugar na Categoria Histórias do Inter.
O texto "Das Aguas do Rio", se refere ao nosso Estádio Gigante da Beira-Rio, e a atual fase de transição pela qual estamos passando, o Gigante e nós torcedores.
"Das Águas do Rio", também está presente no meu primeiro livro, lançado no último final de semana, em Cachoeira do Sul -RS.
Assim, mais uma vez, agradeço à todos que sempre me acompanham nesta trajetória literária.
Muito obrigado!
Estão todos convidados para a noite de premiação, no dia 17 próximo.
Gostaria de agradecer a todos cachoeirenses, meus conterrâneos, que receberam com todo carinho e afeto, o livro "O Planeta Vermelho", durante seu lançamento na Feira do Livro de Cachoeira do Sul. Foi uma tarde noite, linda e inesquecível para mim. Muito obrigados a todos! Ontem, durante um evento da Adidas, aqui em Porto Alegre, no Barra Shopping, entreguei um exemplar ao Capitão D'Alessandro, que me agradeceu com muita emoção.
Este tópico é de agradecimento. De agradecimento ao Clube do Povo. Meses atrás bati em sua porta. Devagarinho fui entrando. Sem muita expectativa minha, as portas foram abrindo. E o Sport Club Internacional, em nome de seu Presidente, Giovani Luigi licenciou "O Planeta Vermelho".
Vejam só, amigos colorados: eu, um torcedor anônimo, um escritor pouco conhecido, tenho agora um livro de minha autoria, produto oficial do Sport Club Internacional.
Obrigado Inter, não canso de agradecer!
Em tempo:
O Autor, a Editora Alternativa e o Sport Club Internacional convidam para o lançamento e para as sessões de autógrafos do livro "O Planeta Vermelho", que ocorrerão nos meses de Outubro e Novembro do presente ano.
Os pênaltis. De novo eles! Deveriam ser cobrados todos eles, pelo presidente do clube. Ou melhor ,talvez até fosse mais digno que a peleia se decidisse na moedinha, no cara e coroa!! Pelo menos a angustia seria menor e tudo seria menos dolorido, bem menos!
Mas, nada disso aconteceu naquela sufocante tarde de outono! Muito antes pelo contrário, o que se viu no último domingo, foi um sofrimento pairando no ar, sobre os corações rubros, que ainda conseguiam pulsar dentro do Estádio Centenário, na decisão do segundo turno do Campeonato Gaúcho de 2013, em Caxias do Sul.
Nada de gols no tempo normal. Poucas emoções. Raras chances de ambos os lados. Um fatídico e deprimente zero a zero!
Naquele dado instante em que D'Alessandro, efetuou a cobrança de pênalti, nas mãos do arqueiro juventudista, parecia que o sonho rubro do tricampeonato, estava sendo totalmente aniquilado ou postergado para mais dois confrontos finais.
Cobraram-se pênaltis daqui, cobraram-se pênaltis de lá. Até que depois de dois erros da equipe serrana, a sorte voltou a sorrir para o escrete rubro que ficou por uma defesa de Muriel, para a sacramentação do quadragésimo segundo titulo regional!
E foi entre as mãos de Muriel, a mão que tocou em definitivo a deslumbrante taça gaúcha, e que também tocou com esperteza e primazia a cobrança do batedor rival da serra, levando o povo rubro a um delírio extasiante, com a comemoração da Taça farroupilha e por conseguinte, do Campeonato Gaúcho deste ano!
Foram as mãos de Muriel.! Ah, mas foram tantas outras mãos vermelhas! Mãos em riste, mãos em palmas, mãos em abanos, mãos ao vento! Naquela sinistra tarde também poderiam ser aquelas mãos tão nervosas, que acendem um cigarro atrás do outro, ou as outras mãos que insistem em encobrir a estupefação de um rosto atônito, ou ainda, se preferirem, as tristes mãos que enxugam tantas e tantas lágrimas escorridas, nas arquibancadas frias e preocupadas do histórico estádio caxiense!
Posso falar também das mãos que oram, que rezam, que suplicam! Mãos que viram a palma e enxergam e apreciam o mundo, os céus, os anjos e o infinito!
Mãos que vibram, mãos que comemoram, mãos que agradecem, mãos que festejam, mãos que socam o ar em reverencia a sublime majestade do futebol!
Mãos que acariciam, mãos que tocam, mãos que acalmam, mãos que confortam, mãos que enlaçam o vermelho e o branco de pura paixão!
As mãos inspiradoras que escrevem com fidelidade e devoção, que pintam um passado, um futuro e um presente de amor, respeito e tradição!
Falo das mãos coloradas, de mãos encarnadas, que unidas: juntas ou separas, perfectibilizam um belíssimo quadro de glórias, de vitórias e de conquistas, tanto no sul do país, como também pelos quatro cantos deste Planeta, cada vez mais e mais Vermelho!
Ademais, minha caneta vermelha disse e assina ao povo rubro.
Era um singelo tijolo. Eram tantos outros tijolos. Eram cimentos. Eram argamassas. Eram concretos. Eram em abstrato, torcedores. Eram em realidade, operários. Eram, por certo, anônimos torcedores, incansáveis e dedicados operários - em suor, em sangue e em legítimas dores.
Emergiu das águas do rio. Como um espectro do além, se fortaleceu e criou raízes que beiram águas e sonhos. Das lágrimas de uma paixão desenfreada e das vozes de um amor encarnado, surgiu um templo sagrado.
Colheram-se flores, plantaram-se frutos. Doeu o corpo e também feriu a alma, os inapropriados e inconvenientes, espinhos sem nexo. Aqueles que não se endireitam! Machucam, cortam e corroem as veias do sangue rubro - as tristes, inexplicáveis e tão amarguradas derrotas!
Mas, com toda certeza, foram poucas! Desde a mais remota lembrança, de outrora: das pontas dos meus pés, para enxergar o gramado, por de trás do alambrado - até as mais recentes memórias: das arquibancadas pintadas em vermelho e branco, da magia contagiante da Guarda Popular e do reluzente e imponente placar eletrônico - as vitórias e as conquistas coloradas se sobressaíram!
Agora, estás Gigante em repouso! O sono dos justos! O descanso dos deuses!
A alma vermelha em redenção - a espera de mais vibrações, de mais alegrias, de mais vitórias, de mais conquistas!
Vejo em sua volta, um abraço em folhas enormes de paineiras; vejo lugares e assentos, bem alinhados e macios, que confortam com primazia, seu flamejante e fiel torcedor. Vejo mais! Vejo luzes e mais luzes! Vejo a alma rubra, mais e mais iluminada! Vejo em sua radiante atmosfera, doces arcanjos em voos rasantes! Vejo o espírito latente do Rolo Compressor, e os craques magistrais do velho e lendário Eucaliptos! Vejo Dom Elias, subindo e transcendendo em um brilhante raio de sol; cumprimentar o arqueiro rival, e comemorar o místico gol iluminado! Vejo Paulo Roberto Falcão, desfilar em passadas largas e marcantes, no resplandecer eterno, de um time que nunca e que jamais perdeu! Vejo Paulo César Tinga, se agachando, orando e cabeceando todo o seu esplendor, em direção ao topo mais alto da América! Ah, vejo Rafael Sóbis, com a suave pontinha de sua chuteira de rubi, abrir e indicar um caminho sutil, para a segunda e tão preciosa corrida à América!
Vejo, ainda, neste campo vital, de sonhos e devaneios: Dario, Claudião, Valdomiro e Claudiomiro! Vejo, também, Carpegiani, Mário Sérgio, Manga e Benitez! Vejo Taffarel, Dunga, Luis Carlos Winck e Guinazu! Vejo Maurício, Gérson, Renteria e Mauro Galvão! Vejo Ruben Paz, Pinga, Jair e Gato Fernandez! Vejo Escurinho, Lúcio, Christian e Diego Forlán! Vejo Librelato, Yarlei, Alexandre Pato e Nilmar! Vejo Fernandão, Índio, D'Alessandro e Oscar! Vejo Clemer, vejo Damião, vejo Fabiano, vejo Alex, Gamarra e o inesquecível e sempre idolatrado Gabiru!
Vejo e revejo alegrias, esqueço-me das tristezas! Vejo um Gigante renovado, um coração que pulsa e navega, ainda, sobre as águas densas de um generoso rio sulino. Uma alma que se eleva, sobre os cantos, as vozes e os gritos de um povo que enaltece, cada vez mais, a história e o mito de seus heróis - que pairam agora, sobre a leve brisa, das margens escuras do Rio Guaíba.
Dorme Gigante! Descansa e repousa, sereno e tranquilo - nos ombros de um guardião de águas infinitas e curadoras! E depois, quando o inescusável e inevitável destino, despertar: acorde, respire, ressurja, renasça e ressuscite - belo e impávido - ao amanhecer de uma aurora cintilante, em vistosas e glamorosas, cores alvirrubras!
Lembrei os campos amadores de minha saudosa infância. Ainda moleque, grudava meu queixo no alambrado, para assistir ao pequeno Juventude de Candelária, disputar o aguerrido, Campeonato Estadual Amador. A glória sublime para mim, era quando meu pai resolvia me acompanhar. Estacionava o antigo corcel, atrás de uma das goleiras do estádio, sim, naquela época isso era comum, e eu ficava sentado no banco, com o ouvido no rádio, muitas vezes na partida do Colorado, e com os olhos fixos nos jogadores da equipe amadora, que também, por coincidência, ou não, vestiam as mesmas cores branco e rubra.
Domingos inesquecíveis aqueles, assistir ao jogo, com o nariz colado no alambrado é uma experiência por demais valiosa, que recomendo a quem queira se permitir. É diferente amigos, nestes campos pequenos, você consegue sentir e respirar toda a essência de um jogo de futebol. Em suas narinas, você sente e se delicia com o suave perfume da partida! Cá estou eu escrevendo, neste momento, e sentindo o agradável cheiro do gramado, ou o aroma, tão peculiar, do barro e da terra revirada, do singelo e modesto estádio do Juventude de Candelária.
Com toda certeza, o treinador Dunga, quando pisou no gramado do Estadio 19 de Outubro, no último domingo, em Ijuí, também voltou a um passado bastante distante. A toda evidência, lembrou dos seus primeiros passos como atleta de futebol. Recordou de seus amigos, seus colegas, sua familia. Talvez tenha lembrado do segurança, do massagista, do vendedor ambulante. Talvez tenha sentido um cheiro de amendoim torrado no ar, ou um aroma de pipoca queimada. Ou simplesmente, lembrou o cheiro da grama verde, ou suspirou pelo aroma do barro e da terra vermelha, totalmente revirada, dentro do estádio local.
E naquele instante em que Leandro Damião se antecipou a zaga adversária, e desferiu um petardo indefensavel, no canto esquerdo do arqueiro do São Luiz, por algum momento, pensei que estava assistindo a mais uma vitória do glorioso Juventude de Candelária. Sim, a proximidade do gramado me levava a acreditar nisso. O campo totalmente enlamado me fazia crer que a decisão, a minhas vistas, era na verdade de um campeonato amador, em uma pequena cidade do Rio Grande do Sul.
Gabriel, em um rebote dentro da pequena e conturbada área rival, efetuou com precisão o segundo tento rubro. Já o todo embarrado e enlamado, capitão D"alessandro, marcou com eximia categoria e tranquilidade, o terceiro gol colorado, na decisão do primeiro turno gaúcho.
Mas, quando Leandro Damião disparou a pelota por cobertura, e ela beijou vistosamente, as redes adversárias; aos olhos de todo o estádio, quase corri para junto do alambrado, afim de comemorar o belíssimo gol, com o artilheiro rubro; que naquele momento, se pendurava sem cerimônia, na cerca de arame, que continha a torcida colorada!
Rafael Moura, no apagar das luzes, com uma maestria fora do normal, anotou o quinto tento colorado, ainda abanou para mim, acenou para o vendedor de picolé que passava por ali e saudou com devoção o povo rubro, que se acomodou da forma que pode, nas pequenas e provisórias arquibancadas, disponiveis naquela tarde, no reduto do São Luiz de Ijuí.
Foi um confronto à moda antiga. Quem viveu os anos setenta sabe do que estou dizendo. Chuva, sol, barro, lama, terra vermelha, alambrado, trava de chuteira, muro, arquibancada móvel e o título da Taça Piratini, mais uma vez nas mãos, desta feita por demais enlamadas, do capitão e maestro colorado, nesta tão merecida e epidérmica conquista.
Ademais, minha caneta vermelha disse e assina ao povo rubro.
Sem dor, sem cansaço, sem freio, sem piedade; com os olhos em riste, com olhos na esfera, com olhos de fera, com olhos que pontuam em uma meta equidistante.
Sem medo, sem receio, sem melancolia, sem apatia; com pés quase descalços, com os pés amostra, com pés que relevam, com pés que capricham em um doce enredo.
Sem amarguras, sem tristezas, sem revés, sem dissabores; com dentes cerrados, com dentes de guerra, com dentes que desejam, com dentes que brilham em um próspero epílogo.
Uma chuteira, a sombra de uma chuteira - a esfera, o vento de uma esfera - o adversário, o ímpeto de um adversário!
Uma viagem orbital: a pelota em efeito, que ricocheteia e desliza em uma teimosia salutar - perfura luvas tardias de um batalha inglória - e por derradeiro, beija o véu imaculado, que veste com primazia o arco da meta!
Um suspiro, um alivio, um sorriso extasiante, um abraço gigante e rubro - uma festa vermelha!
Um dia de glória, um entardecer repleto, uma alegria sem fim - em um coração que pulsa, agora, mais do que vibrante!
Uma sinuosa corrida em destino ao céu, um duelo que acorrenta um lado da área, que bloqueia a outra face da mesma área...mas, na alforria das pernas, em um leve e estiloso bailado... há um petardo rasante - e a pelota que beija de novo o barbante!
Dois tentos de Copa, dois tentos para a vitoria, dois tentos para o embate Piratini e a estrela cisplatina, enfim, mais do que cintilante, aos ollhos de todo o Planeta Vermelho.
Ademais, minha caneta vermelha disse e assina ao povo rubro.
Há tempos, inicio da decada de 80, na época em que os idolos colorados começavam a teimar em aparecer; lá estava ele, dando os primeiros passos com a bola nos pés. Um tanto desengonçado, diriam alguns, um tanto afoito, diriam outros! As pernas grossas e um modo truculento, faziam com que seu estilo destoasse dos ultimos meio-campistas clássicos, surgidos no celeiro de ases colorado, na decada de 70. Mas Dunga sobreviveu. Sobreviveu a peneira colorada, sobreviveu aos ranços e as cobranças do criterioso e saudoso Abilio dos Reis , treinador da base rubra. Tão jovem, na Seleção Brasileira de Juniores, já demonstrava força, garra e liderança, caracteristicas que fizeram parte de sua vida futebolistica, durante o passar dos anos. No time de cima colorado, jogava com a camisa numero 8, na posição de meia direita, chegava mais a frente, chutava forte, fazia gols. Enfim, era um jogador raro e extremamente útil, naquele delicado momento da historia colorada. Durou pouco, teve uma passagem rápida pelo Gigante, logo partiu para desbravar o mundão afora. A lembrança, marcante, sem sombras de dúvida, é a da Copa do Mundo de 1994, onde foi o lider do Brasil na gloriosa conquista, calando a boca de vários cronistas que injustamente o execrevam, ainda pela perda da Copa de 1990. Dunga sobreviveu. Mesmo com o peso de uma Nação em suas costas, levou nossa Seleção ao Tetra Mundial, juntamente com Romário e Cia, jogando na posição de volante ao lado de Mauro Silva. Quem não se recorda de seus gritos, desarmes e carrinhos mais que perfeitos? Ou de seus lançamentos longos e precisos? Quem não lembra do beijo na taça e o berro de um legitimo capitão, sob aquele calor intenso de meio dia no Roseball, em Pasadema?? E no último e ensolarado domingo, na capital da amizade, Erechim, o treinador Dunga orientou a sua equipe, no clássico Gre-Nal, com maestria e inteligencia. Fazendo o simples, deixando seus atletas a vontade, e principalmente trazendo uma tranquilidade ao vestiario colorado, que há muito tempo não se via; o escrete branco e rubro naquele embate, parecia ser outro! Vislumbrou-se uma equipe briosa, com garra e acima de tudo vontade de vencer! Notou-se, em campo, um time veloz, solidário, sabedor de suas deficiencias! Foi a cara do professor! Dunga sobreviveu ao peso de um primeiro Gre-Nal, com uma vitória de 2 a 1, no estadio Colosso da Lagoa, com as duas torcidas em festa, dividindo as arquibancadas pela metade. Sem nenhum tipo de brigas ou confusões, gremistas e colorados se encontraram lado a lado. Entraram juntos e sairam juntos do estádio, como se amassem e estimassem as mesmas cores. Abraçados, provavelmente, depois, tambem beberam e comememoraram juntos. Mas, estando em Erechim, na capital da amizade, com um bom e saboroso chimarrão nas mãos, com certeza, isso tudo pode...e como pode!
Ademais, minha caneta vermelha disse e assina ao povo rubro.
Por Márcio Mór Giongo, em 5 de fevereiro de 2013. Foto: Click RBS Dos velhos amigos de Erechim...
Colorados - Nada Vai Nos Separar, é uma coletanea publicada pela Editora Multifoco, um belissimo pocket livro sobre a paixão colorada. Contribuo com um singelo texto. Espero que gostem, já a venda, nas bancas e no site da editora.
Editora Multifoco lança coletânea em homenagem
ao Sport Club Internacional
O
livro Colorados – Nada Vai Nos Separar
reúne textos de torcedores apaixonados pelo Inter de Porto Alegre.
Por Fernanda Lopez.
A partir da segunda quinzena do mês de dezembro de 2012 estará disponível
para venda a coletânea Colorados – Nada
Vai Nos Separar, o mais recente lançamento da Editora Multifoco. O livro
reúne 19 textos de torcedores do Sport Club Internacional, cada qual contando
suas histórias de amor e fidelidade pelo colorado.
A ideia surgiu da cabeça – e, segundo a própria, principalmente do
coração – de Jana Lauxen, escritora, editora e, sobretudo, colorada, que
decidiu homenagear seu time fazendo aquilo que gosta de fazer: escrevendo.
- Não é de hoje que escrevo sobre o Inter e, na internet, tive a
oportunidade de conhecer outros autores colorados e blogs, alguns inclusive
especializados no Internacional, e achei que, assim como eu, haviam outros
torcedores com muitas aventuras e desventuras para contar sobre o Inter.
Segundo a organizadora da obra, o livro relata um pouco sobre a história
do clube, fundado em 1909, a
partir da visão e da vivência de sua torcida:
- A história do Inter é incrível. Trata-se de um clube criado justamente
por que o povo (negros, estrangeiros, pobres e renegados em geral) não
encontrava espaço nem para torcer, nem para jogar no coirmão Grêmio, que era,
na época, um clube de elite. Logo, a história do Inter é também a história de
seus torcedores, pois os colorados sempre participaram como protagonistas na biografia
de seu time. Não somente viram a história acontecer, mas fizeram esta história acontecer.
O título da obra reproduz um dos cânticos mais populares da torcida do Internacional,
que diz ‘colorado, colorado, nada vai nos
separar, somos todos teus seguidores, para sempre eu vou te amar’.
Mas por que colorados, no plural, e não colorado, no singular, como é no
original da canção?
- É uma alusão, uma homenagem ao torcedor colorado. Costumo dizer que,
por trás de um grande time, sempre há uma grande torcida. Se o torcedor é o
décimo segundo jogador, é fundamental que ele honre esta condição, vista de
fato a camiseta e colabore para levar seu time para frente, para cima; nunca
para baixo.
Os textos reunidos na obra vão desde a gloriosa conquista do Campeonato
Brasileiro em 1976, passando pelo Mundial de Clubes FIFA em 2006 e da
Libertadores em 2010, até os tragicômicos anos 90, sempre sob a ótica do
torcedor.
O que termina por aproximar o leitor dos autores, pois todas as histórias
narradas no livro poderiam ter sido contadas em uma roda de amigos, em uma mesa
de bar.
- O mais legal é esta justaposição, esta identificação. Enquanto recebia
os textos, na fase seletiva da coletânea, ia lendo e me divertindo, pois também
vivi aquelas emoções; logo, entendia as histórias de maneira muito peculiar.
Você se identifica, se aproxima do autor, e é como se, enquanto colorados,
tivéssemos vivido juntos aquelas histórias. E vivemos. Agora elas ficarão
registradas em livro, para que colorados de gerações futuras possam ler e
conhecer seu time sob a visão de sua torcida.
Jana Lauxen ainda sublinha o fato de o livro reunir textos de colorados
de 60, e de 15 anos também, o que torna a obra ainda mais especial, já que tem
histórias de todas as fases do clube.
Em formato pocket, a coletânea Colorados
– Nada Vai Nos Separar custa R$25, e pode ser adquirida através do site da
Editora Multifoco (www.editoramultifoco.com.br),
ou através do e-mail mmgiongo@bol.com.br.
Todas as estantes coloradas deste Brasil merecem guardar este registro
extraoficial e cheio de dedicação, feito pelos grandes torcedores, deste grande
time que é o Sport Club Internacional.
Participam da coletânea Colorados
– Nada Vai nos Separar os seguintes autores:
Beto Canales * Caroline de Souza Matos * Cícero Pereira da Silva * Clayton Reis Rodrigues * EduardoSauner * Eliane Becker * FábioAraujo * Jana Lauxen * Jeremias Soares * Jorge Dimas Carlet * José
Paulo Pinto * Luciana Lima da Silva * Lulu Penteado * MárcioMórGiongo * MaxPeixoto * Natalia Hoffmann
* Poliana Patricia Glienke * Rosália
Speck * Sinara Foss