quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Estréia

Na distante pequena infância, lá onde os sonhos se realizam, onde nossos heróis enfrentam as crueldades e dissabores do mundo, com uma simples visão de raio X, ou com um mero sopro ao vento.
Na doce infância, onde um ídolo de cabelos encaracolados enverga com orgulho, uma camisa rubra, com um numero 5 cintilante em suas costas. A lembrança de dois gols fantásticos em uma virada espetacular contra o Palmeiras de Tele Santana. Ou a imagem de um gol magnífico, fecundado em sincronia com a cabeça de Escurinho, no apagar das luzes, contra o Atlético de Minas. Um futebol vistoso, elegante, de passadas largas. A cabeça erguida, os olhos fixos como os de uma águia, capaz de alcançar toda a visão do Universo.
Paulo Roberto Falcão. Um ídolo. Um herói. Do outro lado do Atlantico, na terra do Vaticano: um soberano, o Rei de Roma.
E nesta tarde-noite no Gigante, Falcão desfilava na área técnica do time rubro. Com a elegância de sempre, com vistosos sapatos de rubi, em gestos simples e singelos, orquestrava com maestria, os movimentos de meio-campo, ataque e defesa de seu eterno time do coração.
Em um magistral lançamento de D`Alessandro, Andrezinho em ótima jogada pela ponta-direita, bem ao estilo Valdomiro, encontrou o artilheiro canarinho Leandro Damião, que com a ponta da chuteira empurrou a pelota para as redes adversárias, efetuando o primeiro tento da nova era Falcão no Beira-Rio.
O placar do jogo foi minguado, mas notou-se uma equipe mais leve, ao mesmo tempo que compromissada e vislumbrou-se um esboço de time, com as características marcantes que sempre acompanharam Falcão, em sua trajetória nos campos de futebol.
Caros amigos, hoje é minha estréia na talentosa equipe de escritores do Futebol Mix. Com muita satisfação e honra, serei responsável pelas noticias e análises coloradas, juntamente com o ótimo escritor rubro Zé Paulo.
Quis o destino que minha estréia, coincidisse com a estréia de meu eterno ídolo de infância: Paulo Roberto Falcão. O craque colorado sempre foi um exemplo a ser seguido, por tudo que sempre foi e pelo caráter e carisma que demonstra em suas relações diárias. Mas, amigos, eis a verdade: ao menos uma coisa por enquanto, posso garantir que temos em comum: temos um coração batendo forte e impetuoso pelas cores branca e rubra, do nosso Sport Club Internacional.
Ademais, minha caneta vermelha disse e assina ao povo rubro.


Por Márcio Mór Giongo, em 17 de abril de 2011.


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