sexta-feira, 5 de junho de 2015

O Capitão das Estrelas

                           




                               Pois é Capitão, nem parece mas já esta fazendo um ano que partiste desta vida, para um outro plano dimensional. Naquele 7 de junho de 2014, pegaste um último voo que te conduziu a eternidade e ao infinito dos céus e das estrelas.
                              Sabe Capitão, fazes muita falta por aqui! Desde aquele cabeçaço do gol mil em grenais, até as inúmeras conquistas inéditas do nosso colorado, fostes por demais importante para nós. É, e foram anos intensos aqueles de outrora - de lutas, sonhos, conquistas, vitórias e muitas glórias! Não tenho dúvidas de te dizer, meu caro Capitão, que és o símbolo de todas essas taças e troféus, que hoje ornamentam com primazia, nosso vistoso museu da Padre Cacique.
                            Mas Capitão, não sei bem como te explicar. Para mim, esse singelo escritor colorado, na realidade, mais parece mesmo que daqui, nunca partiste! E podes até duvidar, mas tenho provas  incontestaveis sobre o que estou te dizendo! Então, qual colorado que ainda não percebeu, no meio das partidas, entre um lance e outro, um espectro , de asas brancas, pairando sobre as folhas metálicas de nosso novo Gigante?  E digo mais, nobre Capitão, quem ainda não te viu, surgindo do túnel, entrando no gramado, à frente de nossos jogadores, à passos lentos, ali, bem ao lado de  nosso atual Capitão D`alessandro? E o que dizer do ultimo jogo do nosso time? As quartas de finais da Libertadores!!  Se não foi Rafael Moura, que cabeceou aquela bola e fez balançar as redes, quem foi então, Capitão?
                             É, Capitão, agora consigo entender até mesmo o uniforme branco da final de Yokohama! Era para que pudesses ficar para a posteridade e para que perpetuasses no íntimo de nossos corações, trajando vestimentas brancas como a neve, como as nuvens e como os anjos e as estrelas, que cintilam na imensidão dos céus.
                             Tua presença, indubitavelmente,  é forte e radiante dentro da atmosfera do nosso estádio, Capitão! Em cada gol colorado no Gigante, é tão fácil de encontrar teu sorriso largo, tua corrida junto a torcida e a comemoração com os punhos cerrados, batendo forte no peito, sobre o nosso belíssimo brasão alvirrubro.
                            Capitão, meu Capitão, com a tua permissão, já vou encerrando essa prosa, pois neste domingo de manhã, nos encontraremos novamente! Estaremos todos em nossa casa, em mais uma linda homenagem, para agradecer e cultuar tua imagem, tua presença e a tua história dentro deste lendário gramado do Beira- Rio.
                             Por isso e por tudo: Obrigado, Capitão! Até mais!

Por Márcio Mór Giongo, em 5 de junho de 2015.


               





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